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terça-feira, 19 de junho de 2012

RIO+20 MOVIMENTA DUQUE DE CAXIAS - Meio Ambiente

Fundação João Mangabeira organizou ato nas feiras da cidade para conscientizar população



A questão da sustentabilidade que vem sendo discutida por vários setores da sociedade na conferência Rio +20, precisa necessariamente passar por aqueles que realmente necessitam por melhores condições em termos de qualidade de vida, a população. Principalmente aqueles que residem nos municípios da Baixada Fluminense, em especial Duque de Caxias. Com mais de 900 mil habitantes, parte destas pessoas enfrentam problemas que não deveriam integrar o seu cotidiano como falta de água, falta de saneamento básico, coleta de lixo, mobilidade, rios poluídos entre outras questões.
Para conscientizar o morador de Duque de Caxias, a Fundação João Mangabeira, os diretórios estadual e municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB), promoveram neste domingo (17/6), ato nas seis feiras da cidade com o objetivo de mostrar à população a importância de se discutir e debater os problemas que afetam o cidadão.
“ É fundamental trazermos para Caxias o debate sobre sustentabilidade. Não se pode discutir meio ambiente quando a cidade tem problemas sérios como falta d’água, saneamento, coleta de lixo, rios poluídos, ruas sem calçamento, problemas de moradia, enchente a cada chuva que cai na cidade. Cabe a nós,cidadãos, trazer para nossa porta este tema e debater os meios de tornar Duque de Caxias uma cidade sustentável”, afirma o deputado federal e conselheiro da Fundação João Mangabeira, Alexandre Cardoso.
O presidente do diretório municipal do PSB de Duque de Caxias, Dr. Del destacou a necessidade do morador de Caxias de cobrar das autoridades meios de melhorar a qualidade de vida da população. “Caxias tem problemas graves que exigem das autoridades ações imediatas para tornar a vida do morador da cidade mais digna. A preservação do meio ambiente começa no local onde as pessoas vivem”, diz.

Lixo e descaso em plena conferência
Enquanto organizações não governamentais e representantes de entidades civis, além de chefes de estados discutem propostas para salvar o planeta o morador de Duque de Caxias convive com uma realidade bem diferente: lixo amontoado pelas ruas e na frente das residências.
Moradora de Imbariê, Priscila Brazilino lamenta que um serviço que é obrigação do poder público municipal não é prestado adequadamente. “Minha rua está tomada pelo lixo e não passa um caminhão para recolher. É um absurdo!”, reclama.
Daniele Cristina, residente em Vila Maria, convive com a mesma situação. “O lixo está jogado para quem quiser ver. Não entendo como se faz uma reunião sobre o meio ambiente e aqui em Caxias não existe coleta de lixo? Isto não está certo”, diz revoltada.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Aterro: lixo de Gramacho irá para Nova Iguaçu

O aterro foi fechado neste domingo após 34 anos de funcionamento pela prefeitura do Rio de Janeiro
Com o fechamento do aterro sanitário de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, as cerca de 400 toneladas de lixo recolhidas diariamente no município de São João de Meriti vão ser direcionadas para o Aterro Sanitário de Nova Iguaçu. A intenção da Prefeitura de Meriti era mandar o lixo para o aterro de Belford Roxo, cidade vizinha, o que melhoraria a logística, mas por causa de problemas ainda pendentes na documentação, o município teve que optar por Nova Iguaçu. Em São João de Meriti não há nenhum espaço disponível para instalação de aterro sanitário. O aterro foi fechado neste domingo após 34 anos de funcionamento. O fechamento foi feito pela prefeitura do Rio de Janeiro. No local será instalada uma usina de biogás que transformará o metano, resultante da decomposição do lixo, em gás sustentável. A substância vai substituir o gás natural para fins energéticos e será vendida pela Petrobras.


Fonte: Band

Associação afirma que catadores do Aterro Sanitário de Gramacho não ficarão desempregados


Indenização de R$ 14 mil para os 1,7 mil catadores foi paga pela prefeitura do Rio, que despejava cerca de 10 mil toneladas de lixo no aterro por dia.

Ana Carla Mistaldo, de 36 anos, mãe de três filhos, durante quase duas décadas teve como principal fonte de renda a coleta de materiais recicláveis do Aterro Sanitário Jardim Gramacho, na Baixada Fluminense. O fechamento do lixão no domingo (3), depois de 34 anos de funcionamento, no entanto, abriu para ela e para mais 1,7 mil catadores novas oportunidades.
A diretora financeira da Associação de Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, Gloria Cristina dos Santos, disse que desde o anúncio do fechamento do aterro os catadores se prepararam para não ficar sem ocupação e sem renda, em média, de R$ 1 mil por mês. Além dos cursos e da indenização de R$ 14 mil – paga em cota única –, eles reivindicaram das autoridades apoio para montar um polo de reciclagem que lhes permita continuar trabalhando com o lixo.
“Perguntamos o que as pessoas queriam fazer e um quarto quis ficar aqui”, explicou a diretora.”Com o pagamento das indenizações, vamos incentivar que essas pessoas participem agora das qualificações, e fiquem conosco”, completou. Cerca de 500 catadores devem integrar o polo, os demais decidiram investir em negócios próprios ou voltar para o mercado de trabalho.
O polo de recicláveis será uma expansão da estrutura que já funciona na associação, às margens da Rodovia Washington Luís. Ele terá sete galpões dos quais três para o beneficiamento de material reciclável. A ideia, explica Glória, é vender produtos direto para as empresas, pulando intermediários e gerando mais renda.
Para isso, segundo ela, também será necessário que o Poder Público entregue, conforme prometido, caminhões para fazer a coleta dos resíduos recicláveis e invista em tecnologia. “Como teremos uma produção menor de recicláveis, visto que Jardim Gramacho foi fechado, precisaremos entregar ao mercado um material mais trabalhado, e precisaremos de equipamentos mais modernos”, ressaltou.
Os galpões começam a ser construído em duas semanas e ficam prontos em novembro. Até lá, famílias como a de Ana Carla se manterão com a perspectiva de um negócio mais lucrativo. “Nossa renda baixará muito porque falta produtos da coleta seletiva”, disse. “Mas quem não tem condições de se qualificar, está velho, ou não quer, como eu, tem que esperar o polo”.
A indenização de R$ 14 mil para os 1,7 mil catadores foi paga pela prefeitura do Rio, que despejava cerca de 10 mil toneladas de lixo no aterro por dia. Agora, o lixo dos cariocas será levado para o Centro de Tratamento de Seropédica, que não permite a entrada de catadores.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Fazenda São Bento, em Caxias, é patrimônio que conta a história da cidade


Fazenda São Bento foi o núcleo inicial de ocupação do atual município de Duque de Caxias. Seu surgimento se deu quando o Mosteiro de São Bento comprou partes das terras de Cristóvão Monteiro, em 1591. Com a doação de outra porção, feita pela viúva de Cristóvão, em 1596, a fazenda iniciava o processo de colonização do Vale do Rio Iguaçu.
Uma casa grande foi construída anexa à capela, entre l754 e l757, para abrigar padres em descanso ou afastados do sacerdócio. Era também a sede da grande fazenda.
Em 1957 foi tombada pelo pelo Patrimônio Histórico, mas em 1993 a capela desabou. Hoje funciona precariamente, em parte do casarão, apenas uma escola primária e algumas oficinas mantidas pela Diocese de Duque de Caxias.
Para a diretora do Instituto Histórico da Câmara Municipal de Duque de Caxias, Tania Amaro, somente ações conjuntas poderão recuperar o espaço:
— A restauração demanda verbas e o reconhecimento da sua importância para a a região — destaca.


Leia mais: Jornal Extra

CATADORES DE GRAMACHO GANHAM ESCOLA DE ENSINO PROFISSIONAL - EDUCAÇÃO

Inaugurado no último sábado, Canteiro Escola vai oferecer 1,3 mil vagas em cursos gratuitos. Inscrições começam hoje

A Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, inaugurou neste sábado, dia 2, às 10h, um espaço para o treinamento profissional dos catadores e ex-catadores no entorno do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias. O projeto Canteiro Escola Jardim Gramacho conta também com o apoio da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e da Associação Carioca de Catadores e Ex-catadores (Acex).

O secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, participou da cerimônia:

- Esta é uma escola que muda a vida das pessoas. Ninguém se torna catador porque quer, mas sim por necessidade, para sustentar sua família. A partir desta segunda-feira, as pessoas que trabalhavam no lixão vão ter a opotunidade de se qualificar e ter uma nova profissão. Após o curso profissionalizantes, eles também poderão concluir os estudos pelo Seja (Sistema de Educação de Jovens e Adultos) e até cursar uma faculdade a distância. Eu espero que os ex-catadores se tornem doutores - disse.

A meta do projeto é capacitar mais de 1.300 pessoas, até o fim de 2012, em cursos profissionalizantes gratuitos com o objetivo de requalificar os profissionais que dependiam das atividades econômicas da área do lixão, principalmente os catadores de materiais recicláveis.

As inscrições serão abertas para a comunidade nesta segunda-feira, dia 4, podendo ser feitas no próprio local. Os catadores cadastrados na empresa Nova Gramacho terão prioridade. O prazo segue até 15 de junho.

O reaproveitamento dos resíduos garante, há mais de 30 anos, o sustento de aproximadamente 15 mil famílias do aterro e do seu entorno.

– O projeto visa minimizar os impactos do fechamento do lixão, ampliando as chances de geração de trabalho e renda para os catadores – explicou o presidente da Faetec, Celso Pansera.

O Canteiro Escola Jardim Gramacho, que funcionará numa estrutura de 936 m², teve o investimento de R$ 250 mil. Serão ofertadas as seguintes oportunidades: Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão (216 vagas), Encanador Instalador Predial (216), Pedreiro de Alvenaria (216) e Carpinteiro de Obras (216), além de Informática I (480). Os alunos também terão aulas complementares de Língua Portuguesa e Matemática.

A seleção para as vagas acontecerá por sorteio, em 16 de junho, no próprio local. O período para efetivação da matrícula acontece de 18 a 20 deste mês. O início das aulas será logo no dia 25. Os cursos funcionam de junho a dezembro deste ano. O Canteiro Escola Jardim Gramacho fica na rua Bragança, lote 321, quadra 202 – Jardim Gramacho, em Duque de Caxias.


Portas se fecham, outras se abrem

O lixão chegou a abrigar cerca de 1.500 catadores de materiais por dia. Hoje, pouco mais de 300 resistem, tirando dos resíduos a renda diária para o sustento próprio ou familiar. Foram mais de 35 anos de funcionamento, “com histórias de alegria e sofrimento, como na vida de qualquer pessoa”, ressalta Sandra Helena, catadora há 15 anos e membro da Acex.

– Passei sete anos da minha vida dormindo aqui no meio das lonas para voltar com o dinheiro que precisava. No início, meu estômago não tolerava quando achava restos mortais, e com o sereno da noite, contraí uma pneumonia. Mas com o passar dos anos, vamos adquirindo resistência. Fui mudando a ideia que tinha sobre o lixo quando me deparei com uma cesta básica quase intacta. Aquilo me fez refletir muito sobre o que é descartado por alguns e extremamente necessário para outros. Já encontrei até blusa com etiqueta – revela.

Ao ser questionada sobre o que espera do futuro, ela afirma que pretende se capacitar em breve, mantendo sempre a participação na Associação. “Aqui eu encontrei uma família”, diz Sandra.

Carlos Alberto, o “Carlinhos”, espera beneficiar-se com as qualificações profissionais do Canteiro Escola. Antes de trabalhar como catador, ele chegou a exercer a profissão de Eletricista, Soldador e Pintor Predial. O que pesou para a permanência no aterro foi o aumento na renda, quase o dobro do que ganhava em outras funções no mercado.

– Eu espero desfrutar dessa chance porque acumulo experiência na área de Construção Civil. Mas muitos aqui precisarão aprender novas funções, por terem dedicado a vida toda ao lixão. Isso porque o trabalho aqui é rentável, paga melhor do que muitos lugares lá fora. Antigamente, muita gente nos via como esses urubus. Com a consciência ecológica, isso mudou. Passaram a nos valorizar porque enxergaram que a nossa atuação é essencial para o meio ambiente – explica.

O ex-catador Ivanildo Araújo lembra o dia em que um colega saiu arremessando notas de dólar para os outros, pois não sabia do que se tratava. A memória também é marcada pelo triste episódio de um caminhão que perdeu o controle e matou 12 pessoas que estavam trabalhando. 


– Aqui é um verdadeiro garimpo. Temos casos de catadores que encontraram joias e raridades e até 30 mil reais em mala fechada. Com o fechamento, portas se fecham, mas outras se abrem, representando um recomeço para esse trabalhador. Estamos percebendo a presença do poder público nesse momento, seja através de reembolso ou cursos profissionalizantes. De catador a empreendedor, esse deve ser o modelo a seguir – afirma Ivanildo, que hoje está na coordenação de projetos de Geração de Emprego e Renda na Acex.

sábado, 2 de junho de 2012

Projeto da Unigranrio inclui moto fumacê no combate à dengue em Belford Roxo - Educação


Unigranrio, em parceria com Faperj, prefeitura de Belford Roxo e a Fumajet, dá início à campanha de combate ao Aedes aegypti com novas tecnologias, a partir de junho.

O motofog, tecnologia de combate ao mosquito da dengue e a outros vetores, entra em funcionamento em Belford Roxo (RJ), com cinco unidades, a partir de 4 de junho. A cerimônia de lançamento da parceria entre a prefeitura local e a Unigranrio, às 13h, na unidade de Saúde da Família Ererê, s/n, Lote XV, no bairro Parque Colonial, terá a presença do secretário de saúde e demais secretários de Belford Roxo. O motofog faz parte de um projeto de combate à dengue, que conta com recurso da Faperj, apoio das empresas Fumajet e ADD Technologies, além de programa de conscientização de alunos de escolas públicas, idealizado pela Unigranrio, sob a coordenação do professor Sergian Cardozo (docente do curso de Ciências Biológicas – ECS).
Como funciona o motofog – Ele tem o pulverizador adaptado ao cano de descarga e cada moto, armazena 25 litros de inseticida, além de óleo mineral em um reservatório na traseira, incluindo também dois baús laterais para guardar material de proteção. O motoqueiro vai protegido contra o mosquito e entra em vielas, morros, ruas estreitas, terrenos baldios e, principalmente em ferros-velhos. A Secretaria de Saúde conta com cinco motofogs, mais conhecidas como “moto fumacê”, veículo que vai possibilitar o controle do Aedes aegypti e de outros insetos. Ao invés de pulverizar o veneno, o aparelho o transforma em fumaça, alcançando um maior raio de ação. Borrachudos e pernilongos também são eliminados a cada ação dos motofogs. Outro fato relevante é que a emissão de gás carbono da moto é 70% menor do que no carro.
Município reúne tecnologia de empresas e apoio da Unigranrio no processo de conscientização de alunos e comunidade – Estima-se que haja 10 mil casos dessa doença nesse município, motivo que levou a secretaria municipal de Saúde a promover uma ofensiva contra o mosquito Aedes aegypti, a partir de junho, com a colaboração de professores e acadêmicos da Unigranrio. As cinco motocicletas (veja foto) serão utilizadas para pulverizar com fumacê áreas de difícil acesso, nas áreas urbana e rural. Programas de conscientização de alunos das escolas públicas também estão na esteira desse projeto, liderado pelo professor do Curso de Ciências Biológicas (ECS) e coordenador do Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico e Diagnóstico in vitro de Ciências Biológicas da Unigranrio, Sergian Vianna Cardozo.
Aumento do número de casos do tipo 4 – O estado do Rio já contabilizou 103.383 casos de dengue e 22 mortes confirmadas por essa doença, somente em 2012. Os responsáveis pela campanha contra a dengue analisam que houve aumento do número de casos do tipo 4 da dengue (que é novo no estado), também em Belford Roxo. Apesar de a população local estar vulnerável ao vírus, por não ter desenvolvido resistência a ele, esse tipo é menos agressivo, segundo especialistas do governo.
Equipe de trabalho desse projeto: Sergian Cardozo (coordenador), Carlos Henrique de Freitas Burity, Mônica Prantera, Roberta Rego, Luciana Leda, Wellington Matos, Március Victório da Costa, Marcelo Costa Machado, Janaína Braga, Jaqueline Alves de Oliveira e Leandro Duarte da Silva fazem parte deste trabalho. Essa equipe realizará atividades de diagnóstico e identificação nas dependências da Unigranrio, em laboratório estruturado com recursos dessa universidade e da Faperj, no campus Caxias.