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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Catadores do Aterro de Gramacho vão receber bolsa auxílio de R$ 500

Secretário diz que bolsa vai evitar problema social na região. Prefeitura e concessionária pretendem criar fundo para os catadores.


Após a prefeitura do Rio anunciar adesativação do Aterro de Gramacho, na Baixada Fluminense, para o final do mês de abril, catadores, que dependem da coleta e da reciclagem do lixo para sobreviver, passaram a se preocupar. Para não criar um problema social na região, a prefeitura do Rio criou uma bolsa que pagará R$ 500 a esses trabalhadores. No entanto, muitos dizem não ter ideia do que fazer para receber o benefício. O secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório, garantiu, em entrevista ao Bom Dia Rio, que a bolsa será concedida a todos.
“É importante lembrar que o processo do fechamento de Gramacho já dura mais de um ano, a partir do momento que abrimos o Centro de Tratamento de Resíduos, em Seropédica, na Região Metropolitana. Gradualmente, o Rio vem diminuindo a quantidade de lixo que é colocada em Gramacho e aumentando o que é levado para Seropédica, que é um moderníssimo centro de tratamento de resíduos”, afirmou Osório.

Segundo o secretário, existe uma previsão da prefeitura com a concessionária que administra o Aterro de Gramacho de gerar recursos para um fundo dos catadores, no valor de R$ 1,5 milhão por ano, por 15 anos. No entanto, o fundo ainda não foi montado pelos catadores e, por isso, a prefeitura criou as bolsas nesse primeiro momento.
O economista Sérgio Besserman Vianna acredita que a maior parte dos catadores acabará trabalhando na mesma atividade. “A maior parte deles vai acabar se destinando ao que eles sabem fazer, que é um processo de coleta de lixo mais organizado do que a catação”, sinalizou Besserman, ressaltando que o lixo é um grande problema para o meio ambiente e precisa acabar. Para ele, o equacionamento social dos catadores deve passar por medidas com a bolsa, que são provisórias, e pela requalificação profissional.

Ainda de acordo com o secretário, será firmado um convênio com o governo do estado para que a bolsa seja paga nos mesmos moldes de uma Bolsa Família. “Cada catador receberá, individualmente, o benefício, durante 6 meses. Para que a gente possa cobrir essa ponte, entre o fechamento de Gramacho e a recepção do fundo definitivo”, explicou Osório, ressaltando que o fundo foi planejado para ser uma ponte de preparação e qualificação dos catadores para uma nova vida.

A determinação da prefeitura, segundo Osório, é que os recursos sejam liberados pela Comlurb imediatamente, já a partir do mês de maio.
Fonte: g1

1 comentários:

Corsario disse...

Muito blá blá blá... e nada de concreto. Vai, será, tudo conjugado no futuro serve como promessa e propaganda política. Só enganação. É só esperar p/ ver.

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