CONTRA A INJUSTIÇA DOS PARDAIS INSTALADOS NA COSTA VERDE DO RIO

Hoje após o recesso parlamentar estive na Tribuna da Câmara dos Deputados, para solicitar a intervenção do Governo Federal, que sem critérios instalaram pardais eletrônicos na rodovia Rio-Santos, a BR-101, no trecho entre os municípios de Itaguaí e Paraty, num total de 44 equipamentos.

Digo isto, pois, fazer instalações sem critérios acaba acontecendo absurdos como é o caso que: na parte duplicada da Rio Santos, entre Santa Cruz e Itacuruçá, e nos trechos onde a rodovia corta comunidades, como Sapinhatubas, Perequê, Itanema e Bracuí, em Angra dos Reis, não foram instalados novos pardais, já no trecho de Paraty os equipamentos eletrônicos estão escondidos pela vegetação da Mata Atlântica em vários pontos da Rio-Santos, impossibilitando ao motorista reduzir a velocidade do veículo sem que seja multado. Muitos pardais ficam em curvas, a sinalização é precária, e isso leva o motorista a pisar no freio bruscamente, provocando acidentes. Os diferentes limites de velocidade determinados pelo DNIT confundem os motoristas e provocam acidentes

Em pelo menos sete trechos, os radares estão limitando a velocidade em 40km/h, o que já está provocando protestos de motoristas, hoteleiros e especialistas em segurança. Não somos contra o controle eletrônico, mas limitar a velocidade a 40 quilômetros numa rodovia federal é brincar com a segurança dos usuários.

Assim, Decidi trazer ao debate público este tema porque já estamos em clima de carnaval e é neste período que milhares de cidadãos são atraídos pelas belezas naturais da região da Costa Verde e do litoral sul do Rio de Janeiro.

Deixo registrada, portanto, minha preocupação com a segurança dos motoristas que se utilizam da Rio-Santos, e cobrando do Governo Federal a duplicação da BR-101 em vários trechos, já que seu volume de tráfego aumentou substancialmente com a instalação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, em Santa Cruz, do Porto Sudeste da LLX em Itaguaí, e da construção, já autorizada, de Angra-3, isto sem mencionarmos os investimentos em turismo na região sul do Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: http://felipebornier.com/blog/