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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Romário defende fim dos salários extras de deputados


O estilo ácido e contestador de Romário está a todo vapor. Em visita para entrevista exclusiva ao Terra, onde participa do programa Tas ao Vivo nesta segunda-feira, o deputado federal mais popular do Congresso Nacional se mostrou decidido até em questões que vão contra a sua própria classe. Uma delas, em especial: o fim do 14º e 15º salários para os parlamentares. Para o parlamentar do PSB-RJ, que se avalia positivamente, não é justo um privilégio que o povo brasileiro não pode desfrutar.

"Apesar que isso vai contra o interesse da minha classe, todos os trabalhadores brasileiros só recebem o 13º salário. Então acredito que o político só deve receber o 13º. É justo que o 14º e o 15º seja retirado da folha", opinou, da mesma forma direta como se posicionava como o centroavante mais letal em pelo menos quatro décadas do futebol nacional. O deputado, aliás, se vê cada vez mais envolvido nas questões de ordem federal, o que não era sua pretensão quando foi eleito com 146.859 votos no Rio de Janeiro.

"Com as minhas bandeiras, sim (esperava um envolvimento tão grande). O que digo é que, como deputado federal, não posso ficar só trabalhando em cima das minhas bandeiras (em especial, inicialmente, a de lutar pelos portadores de deficiências). Tem o 14º e 15º, tem o código florestal, o salário mínimo...é dever e obrigação nossa estar participando, votando em muitas delas. Como parlamentar hoje, tenho por obrigação estar sempre atento ao que ocorre no dia a dia", afirmou para, em seguida, se autodefinir como parlamentar.

"Estou começando agora, tenho aprendido bastante. Falta muita coisa, mas no meu começo, particularmente, tenho feito uma avaliação e estou bastante feliz. Tenho me saído bem", analisou Romário.

Fim dos benefícios

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou, na última semana de março, o fim dos 14º e 15º salários dos parlamentares. O fim do benefício, que rende até R$ 58 mil a deputados e senadores, ainda tem de passar pelo plenário do Senado para valer efetivamente.
O relatório do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi aprovado por unanimidade. O texto agora vai à Comissão da Mesa Diretora, responsável por assuntos administrativos da Casa. Ali, o projeto é tratado internamente e não há reunião pública para decidir se a matéria vai ou não ao plenário.

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