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Redes Sociais

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quinta-feira, 22 de março de 2012

As redes sociais estão deixando o jornalismo nu

No impresso, ainda há quem afirme que a capa do jornal é para quem o compra; já seu interior é para quem o lê. E o digital?


A “capa” dos jornais digitais já parece não ter tanta importância. A home principal de grandes veículos e portais talvez perca um pouco de sentido em um mundo tão conectado, com ligações nos mais diferentes ambientes. Ao mesmo tempo em que estamos em um único lugar, estamos em todos.
O site de uma das maiores revistas do país, a Veja, tem a rede social de microblogs como um dos seus principais originadores de tráfego. Mais de 33 grandes jornais internacionais possuem parceria com o Facebook. Querem estar dentro dessa rede quando Zuckerberg se tornar a maior mídia do planeta. A BBC, em números recentes, demonstrou que menos da metade dos 8 milhões de usuários que acessam o portal chegam ao site através da home principal.
Em um ecossistema em rede deve-se destacar a importância dos filtros de conteúdo, aquelas empresas ou profissionais que terão o trabalho de curar informações oriundas dos mais diferentes cantos da web e repassá-las de forma amigável ao usuários final. Isso vale também para o jornalismo de dados, transformando o big data em informação consumível. Porém o que se deve ter em mente é a forma que tudo isso será processada.
Filtrar conteúdo não necessariamente implica em centralizar o conteúdo. Com plataformas cada vez mais interconectadas, um pilar estrutural perde sua função básica. Não só espaço, mas as páginas principais dos jornais estão perdendo função. A BBC reformulou sua página no Facebook, oferecendo ao usuário a chance de selecionar o que querem receber na sua timeline. Seria essa a nova home dos portais? Com a poluição informacional com que a rede anda, talvez o conteúdo se perca em tantos “destaques”.
Segmentação e customização
Ainda em fase beta, a nova página na rede de Mark Zuckerberg traz a distinção entre editorias e jornalistas. Dão “rosto” ao conteúdo. O usuário pode escolher entre diversos assuntos e, de quebra, receber informações dos profissionais do portal. Seria essa a nova relação de jornalismo e redes sociais? Isso nos remete aos jornais que criaram aplicativos para o Facebook com o intuito de aproveitar o tempo que os usuários lá gastam. É uma forma de não “perder” um possível público.
Qual é o limite para essa integração? Aliás, tal limite existe? Com tantas interconexões simultâneas dos mais diversos cenários, não corre o jornalismo o risco de perder sua identidade como fonte confiável de conteúdo? A partir do momento em que as informações passam a circular em ambientes aleatórios, não corremos o risco de que os usuários não saibam mais onde procurar? A home dos portais e jornais se perde ao ter que ser acessada diretamente. Queremos o conteúdo, literalmente, na palma da mão.
Segmentação e customização são pontos essenciais para o jornalismo digital que quer sobressair no atual momento 2.0 vivente. Porém, confesso que não havia pensado pelo lado das páginas principais, agora nem tão principais assim. Destrincharemos editorias e jornalistas em suas mais íntimas funções. Chegará o momento de esquecermos a instituição por trás da informação e só lembraremos o local aonde a vimos? O jornalismo está ficando nu e, quem sabe, esqueçamos um dia o charme de sua vestimenta.

Passagem de ônibus a R$1,00, é possível.

Acima o cartão de Campos, que também adotou o sistema.


Em Paraty o  Programa Transporte Paraty  permite a todo morador da cidade viajar de ônibus pagando apenas 1 real em todas as linhas municipais. Interessados devem se cadastrar para obter o cartão Transporte Paraty, que dá direito a duas passagens diárias. É necessário ser morador da cidade, e a tarifa sem o cartão custa R$3,00. 


O Programa de Mobilidade Urbana tem como objetivo ser um instrumento de promoção e desenvolvimento da cidade. Assim sobrando dinheiro no bolso do trabalhador, para compra do gás, ajudando nas compras mensais, sobra em média R$150,00.


Vale esclarecer que Paraty tem 928,467 Km e Caxias 464,573 Km, que Paraty é o 45º no ranking de arrecadação no Estado e Duque de Caxias é o 2º.


Passagem de ônibus a R$1,00 dá pra fazer.

Confirmada segunda morte por dengue no ano



Foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil a segunda morte por dengue no Rio este ano, de acordo com o boletim semanal da dengue, divulgado ontem, que computa todos os casos da doença entre os dias 11 a 17 de março. A vítima fatal foi uma mulher de 49 anos, moradora do grande Méier. O óbito foi registrado no hospital particular Pasteur, em 4 de março. Até o dia 17 de março, a data do fim da semana referente ao boletim divulgado ontem, a Secretaria havia computado 16.323 casos de dengue no município. O número se refere ao balanço que inclui somente a quantidade de casos da doença que já foram confirmados neste ano.

- Não deixe água parada! Dengue mata!

terça-feira, 20 de março de 2012

MEC vai criar avaliação para crianças de 8 anos

O novo exame será uma expansão da Provinha Brasil, prova que avalia alunos de 10 anos a 12 anos
O Ministério da Educação irá avaliar o grau de conhecimento e alfabetização de crianças de 7 anos e 8 anos. A prova será aplicada a todos os alunos e é uma extensão de um outro exame já existente, o Provinha Brasil.

O Provinha Brasil avalia desde 2008 conhecimentos básicos e de matemática e português de crianças matriculadas no 2º ano do ensino fundamental, com idades entre 10 anos e 12 anos. O resultado é uma espécie de diagnóstico que serve para o professor identificar o nível de alfabetização dos estudantes da rede.

O anúncio do novo exame para crianças foi feito ontem pelo ministro da Educação, Aliozio Mercadante, durante debate do Lide (Grupo de Líderes Empresariais).

"A Provinha Brasil é amostral. Nós faremos um exame nacional para ver a qualidade do letramento", disse Mercante ao "O Estado de S.Paulo".

No evento, Mercadante também disse que a alfabetização até 8 anos é a prioridade da sua gestão. "O exame será para todas as crianças. Tem custo? Tem. Mas é muito menor que o da ignorância", afirmou.

Alfabetização 

Segundo a Agência Brasil, para que a avaliação seja viável, será necessário estabelecer convênios com redes municipais de ensino, já que são as responsáveis pela educação básica.

Ainda não há um calendário detalhado de como a nova avaliação será feita para as crianças de 7 anos e de 8 anos. Entretanto, a meta é que as mudanças sejam aplicadas na edição de 2013.

Remédio com pouco concorrente cai de preço

Medicamentos com baixa concorrência de genéricos terão de reduzir preços em 0,25% a partir do dia 31 deste mês, de acordo com determinação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). É a primeira vez, desde 2003, que o governo impõe um reajuste negativo a preços de remédios. Essa queda atingirá 8.840 produtos, ou 39% dos medicamentos disponíveis no Brasil. Todo ano, o governo anuncia a tabela de reajustes dos preços de cerca de 20 mil remédios - de analgésicos a remédios de uso contínuo. O reajuste autorizado não é linear, varia conforme a concorrência de genéricos. Existem três faixas de reajuste. O recuo no preço foi imposto para a faixa 3, em que a participação de genéricos corresponde a menos de 15% do mercado. Já os medicamentos da faixa 1, em que os genéricos representam pelo menos 20% das vendas do mercado, vão poder aumentar seus preços em 5,85%. Eles são 55% dos produtos à venda nas farmácias. Remédios da faixa 2, em que a venda de genéricos ocupa entre 15% e 20% do mercado, terão reajuste de 2,8%. Os reajustes seguem a inflação acumulada entre março de 2011 e fevereiro de 2012 e os índices de produtividade da indústria. Os novos preços só devem valer nas farmácias em junho, quando os atuais estoques acabarem. A CMED orienta o consumidor a pedir a lista de preços nas farmácias e a negociar maiores descontos.

- Bom para o nosso bolso.

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Catadores do aterro sanitário de Gramacho se preparam para fechamento

Articulação entre moradores e governos estadual e federal busca qualificação profissional para as 1.200 pessoas que trabalham no Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, no Rio.


Os representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis e do governo federal passaram a trabalhar nas últimas semanas sobre alternativas para minimizar ao máximo o impacto da desativação do aterro do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, o maior da América Latina.
A unidade, de 1,3 milhão de metros quadrados e no limite da capacidade, está em processo gradual de desativação, e estará totalmente fechada até o fim deste ano. Devido à superlotação, o aterro, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, oferece risco socioambiental. Funciona 24 horas por dia e, antes do início do processo, mais de 1.200 catadores tiravam seu sustento das 9 mil toneladas de lixo que ali eram despejadas.
De acordo com o presidente da Associação de Catadores do Jardim Gramacho, Tião Santos, atualmente o aterro está funcionando com 30% de sua capacidade e os catadores continuam trabalhando no local. “O rendimento está sendo bem menor, a quantidade de lixo diminuiu e ficou mais complicado encontrar materiais recicláveis”, afirmou Tião.
O governo federal e os representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis fizeram um pacto com objetivo de amparar os trabalhadores do aterro, com projetos atendidos pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e pela agricultura familiar. “A gente está vendo a questão da qualificação profissional. Estamos buscando alternativas de emprego junto com o Ministério do Trabalho. Para quem deseja continuar trabalhando com reciclagem, estamos organizando cooperativas de catadores.”, explicou Tião Santos.
Na última semana, representantes da Secretaria Geral da Presidência da República visitaram o aterro do Jardim Gramacho. Um levantamento identificou que pouco mais de 50 catadores não possuem sequer documentação básica. Segundo Tião Santos, os dados desses trabalhadores foram enviados para a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) e a previsão é de que até o final de março todos possam ter seus documentos regularizados.
Em nota, a coordenadora-geral de Promoção do Registro Civil de Nascimento da SEDH, Beatriz afirma que o desafio é trabalhar em rede. “Somente será possível alcançar os resultados desejados e garantir o direito humano ao nome e ao sobrenome a partir do empenho de todos, já que a situação de vulnerabilidade da população começa pela falta de documentos.”
Entre as pessoas que trabalham no aterro foram identificadas também muitos idosos e com deficiência. “Para os catadores idosos será criado um beneficio parecido com uma aposentadoria. E para os catadores que possuem alguma deficiência será criado um projeto de inclusão para que eles continuem trabalhando e conquistando seu dinheiro”, explicou Tião. “O catador que coleta material reciclável tem um papel muito importante. A coleta seletiva no Brasil foi criada pelos catadores e a reciclagem é um pilar da sustentabilidade.”
Nesta semana será realizada uma reunião junto à prefeitura e ao governo estadual para discutir o planejamento urbanístico do bairro. A Associação dos Catadores do Jardim Gramacho pretende aproveitar a oportunidade para conversar sobre as condições de habitação da região e sugerir a construção de conjuntos habitacionais para a população local que em sua maioria são catadores.