Setenta e três policiais militares podem ser expulsos da corporação por ajudarem a insuflar a greve iniciada na quinta passada e encerrada segunda-feira. O comando da Polícia Militar classifica esses 73 policiais, como "simpatizantes da greve" no processo interno que pode resultar na expulsão, a ser decidida por um conselho disciplinar da PM. Dentre eles, 71 emitiram opiniões favoráveis à paralisação em blogs ou em redes sociais da internet. Outros dois policiais responderão por estacionarem um carro da PM para ir à praia tomar banho de mar no Recreio dos Bandeirantes, na sexta-feira, primeiro dia após o anúncio greve, o que foi interpretado como ato de apoio à paralisação. Entre os acusados estão dois tenentes-coronéis, cujos julgamentos precisarão ser conduzidos pela Secretaria de Segurança Pública. Um dos oficiais postou opinião favorável à greve em uma rede social da internet. A Auditoria de Justiça Militar determinou ontem a transferência dos 11 militares presos durante a greve para unidades da PM e do Corpo de Bombeiros, que atendeu a pedidos dos comandantes das próprias corporações, por entender que o bombeiro e dez PMs não representam mais ameaça à manutenção da ordem pública desde segunda-feira, quando a greve foi dada por encerrada em assembleia. Os 11 continuarão a cumprir prisão preventiva nas unidades das corporações.
- Esses homens estão lutando por melhores condições de trabalho, não merecem ser tratados como criminosos.
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