Subscribe:

Redes Sociais

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Mostrando postagens com marcador duque de caxias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador duque de caxias. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

TUDO POR AMOR

Amigos na quarta feira próxima dia 09, estaremos recebendo um grupo de 80 voluntários vindos de Londrina Paraná, esses voluntários vem parque fazer o mutirão de limpeza das casas que ainda estão de pe e não serão demolidas pela defesa civil, eles ficarão abrigados no acampamento da JOCUM Rio, em Santa Cruz da Serra, eu só volto lá na quarta com esse grupo, e tenho certeza que vamos ajudar muitas famílias nesse momento, mãos a obra que temos muito trabalho pela frente, contamos com vcs, nos ajude doando ferramentas como pá, enxada, cavadeira, baldes de obra, carrinhos de mão, entre outros.

#ForcaXerem #SOSXerem

"Não estamos de luto, estamos na luta".

Bruno Bastos

domingo, 6 de janeiro de 2013

MAIS UM DIA DE AMOR - XERÉM

Hoje mais uma vez o dia começou cedo, Pedro do Borel me ligou, e perguntou se tinha algum açougue aberto, já vi que vinha bênção...e não foi diferente, ele conseguiu doações e comprou "mistura" (carne, frango, salsicha, manteiga, mortadela). O que me chamou a atenção foi o carinho que Pedro tratava daquilo, fez as contas e tinha uma noção de quantas pessoas almoçam e jantam na Igreja Batista do Pr. Ângelo e na Assembléia do Seu João, terminamos as compras e partimos para Xerém, para mais um dia de AMOR. Antes passamos na JOCUM, para pegar leite, material higiênico, entre outras coisas.
Chegando lá fomos até o Pr. Ângelo, levamos uns 15kg de frango, alho, mortadela, manteiga, entre outras coisas, o povo estava trabalhando a todo vapor para fazer o almoço dia desalojados e voluntários, logo após fomos até a Assembléia do seu João, e deixamos 15kg de carne moída e mais outros produtos, foi bênção!!!
Pedro queria conhecer o Pr. Mahmud, e fomos até o Ministério Shekinah, chegando lá conhecemos o Pr. Ananias, Mahmud estava na rua, conversamos com os irmãos, e Pedro se comprometeu em trazer mistura todos os dias para a igreja, Pr. Ananias quis mostrar algumas casas (do que sobraram) para o Pedro, e mais uma vez vi como esse cara e bênção, nos comprometemos com umas 5 famílias de ajudar eles a recomeçar tudo, vamos conseguir doação de móveis, sofá...e também de construir uma nova casa para 2 dessas famílias.
Logo depois voltamos para Caxias, e fomos até a Maranata, Pedro tinha que ir embora e eu fiquei na igreja, mais uma vez muitas doações, volto eu para Xerém com mais doações, dividimos entre as igrejas e foi bênção mais uma vez. Voltei para casa a descansei bastante, agora só volto lá na quarta, quando chega 80 irmãos se Londrina para ajudar o povo a limpar as casas, tô cansado mais com a sensação de dever cumprido, Deus e bom, continuem doando, precisamos de água e "mistura", ferramentas agora nos ajuda muito, enxada, pá, cavadeira, marreta, carrinhos se mão, baldes de obra.

#ForcaXerem #SOSXerem

"Não estamos de luto, estamos na luta".

Bruno Bastos

AMOR PELAS VIDAS

Boa noite amigos e amigas, meu dia hoje começou bem cedo, acordei 6:30 da manhã, e logo recebi diversas ligações de pessoas que estavam indo para Xerém, um deles foi o meu amigo Evandro, que levou colchões, e ferramentas. No caminho estava na internet, e vi o apelo do meu amigo Pedro do Borel, pedindo material de limpeza e ferramentas, logo consegui o telefone dele e do Pr. Mahmud, do Ministério Shekinah, e fomos direto pra lá. Chegando a igreja, começaram a chegar as doações, os amigos de Campo Grande chegaram com muita coisa, todos os tipos de ajuda, inclusive física. Os amigos da PQD, só os das antigas "Missões Especiais" estavam a todo vapor, disposição total, e de dar inveja, em um carro próprio (veja na foto). Como chegaram muitas coisas lá na Shekinah, dividimos com outras igrejas que tinham menos doações, o trabalho foi árduo, cansativo, mas prazeroso demais, o AMOR das pessoas e muito grande, conversei com diversos voluntários, muitos deles vítimas da chuva, mas que estão dispostos ao recomeço. A tarde meu corpo não aguentou, o cansaço veio e eu desci para Caxias, as baterias estão recarregadas e amanhã estou de volta, o trabalho não para. Segunda chegam as doações dos amigos da Barbara Menichini, pessoal da faculdade, e vou levar direto lá pro Ministério, na terca do pessoal da Corrente Pelo Bem, lá da Zona Sul. Vamos que o trabalho não para, até amanhã para mais um dia de AMOR.

#ForcaXerem #SOSXerem

Bruno Bastos

sábado, 5 de janeiro de 2013

Desalojados - Xerém

Hoje passei todo o dia em Xerém, cheguei lá por volta das 10 da manhã, e fiquei até as 10 da noite, o Governador fez um sobrevôo juntamente com o Deputado Washington Reis, o Ministro das Relações, e toda a comitiva do Estado, após a visita o governador declarou total apoio as vítimas, e vai ajudar com o aluguel social e com a quantia de 5 mil reais para as famílias que perderam tudo.
Andei durante todo o dia pelas ruas e vielas do bairro, e em meio a toda essa tragédia encontramos pessoas com sorrisos no rosto, agradecendo a Deus pela vida, e com fôlego total para recomeçar, o povo de Xerém e muito unido, e tenho total certeza que vão sair dessa, a todo momento chegam doações de diversas partes da cidade do Rio. Saindo de lá agora a noite vi diversos carros passando com quentinhas para as pessoas que estão ajudando, e para os moradores, e também chegou as ferragens da ponte provisória que esta sendo montada, e acredito que até amanhã a noite já deve estar pronta. Se você estiver amanhã em casa sem fazer nada, Xerém precisa de você. Amanhã estarei lá cedo para ajudar os amigos de Campo Grande a descarregar as doações que eles conseguiram, e também outros amigos dá igreja.

#ForcaXerem #SOSXerem

Bruno Bastos

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Chuva devasta bairros em Xerém

As chuvas da madrugada de terça para quarta, devastaram ruas e casas em Xerém, no início pensavam que a represa situada no bairro teria rompido, mas graças a Deus não aconteceu, os moradores passaram a madrugada nas ruas ajudando os vizinhos, a Família Reis, quem tem um Deputado Federal, Deputado Estaduais um Vereador eleito na cidade, acompanharam desde cedo essa ajuda, o Prefeito Alexandre Cardoso chegou pela manhã no local, e conseguiu uma ajuda com o governo federal em dinheiro, as ajudas estão chegando de todos os lugares do Rio e Grande Rio. Um grupo de amigos de Campo Grande (Zona Oeste do Rio), liderado pela jovem Ananda Floriano, estão se mobilizando para juntar alimentos, roupas, brinquedos, entre outras doações, a jovem relatou que se comoveu com a tragédia e que esta empenhada nessa "missão". "Meu amigo Wivilli morava lá, e nós vamos ajudar aqueles moradores que perderam tudo" disse a jovem. As doações vão sair de lá no sábado pela manhã em direção a Xerém.
Hoje pela tarde um grupo chamado "Corrente do Bem" me solicitou amizade no Facebook, e começaram uma campanha na Zona Sul do Rio, e pelo que tudo indica sairá de lá na segunda feira próxima. Toda a ajuda será bem vinda, famílias perderam tudo, contamos com todos.
Jovens também irão se reunir amanhã a tarde as 16h, no Bar Boteco da Esquina, em frente a Unigranrio, para debater de que forma a juventude DuqueCaxiense irá ajudar as vítimas, a jovem Areta lidera esse grupo. "Vamos formar um grupo para no sábado ir até Xerém ajudar os desalojados, levando também doações" disse a jovem.

#ForcaXerem

Bruno Bbzao

terça-feira, 29 de maio de 2012

Duque de Caxias: Maior Pólo Logístico do Brasil – Por Abdul Haikal

Uma Plataforma Logistica Multimodal para Duque de Caxias.

Nossa cidade e nossas alternativas.
Perto de um milhão de habitantes, 2ª maior arrecadação do estado, 468 km² e segunda maior cidade em exportação do Brasil, Duque de Caxias tem população, economia e território maior que 20 países no mundo e uma receita tributária superior a uma dezena de capitais brasileiras.
Somos uma cidade-estado.
Nossa localização geográfica estratégica confere uma vocação natural, que, bem aproveitada pode dar ao nosso município a condição de maior pólo logístico do Brasil. Com este objetivo em 2008, quando exerci o cargo de Secretário de Transportes e Vias Públicas no município, elaborei proposta de criação e implantação de uma Plataforma Logistica Multimodal em área de 3.200 milhões de m² pertencente á União e localizada no km 6 da rodovia Washington Luís. Esbarrei na apatia do prefeito á época que havia deixado de lado outro projeto: o das ciclovias.
Na Plataforma reuniríamos uma cadeia de processos logísticos para operação integrada de transportes de cargas aéreas, marítimas, rodoviárias e ferroviárias, concentrando a movimentação e o armazenamento de mercadorias para exportação e a importação brasileira.
No projeto de viabilidade econômica estimamos a atração de 60 e 80 novas empresas a serem instaladas na “cidade logística” e mais de R$ 1 bilhão em investimentos privados gerando 3 mil empregos diretos e 6 mil indiretos. Os benefícios seriam imensos impactando,inclusive, nos preços dos produtos operados com OTM – Operação de Transporte Multimodal- reduzindo custos fiscais e logísticos (que em alguns casos chegam até 60% do valor final das mercadorias) e poderiam, por exemplo, reduzir em até 7% o preço no quilo de feijão ao consumidor final.
Comparações com a rede de Plataformas da Europa – Orly na França, Saragoza na Espanha,Portugal, Holanda e Itália – constataram que Duque de Caxias teria a maior Plataforma Logística Multimodal Urbana do Mundo, nestes tempos de globalização econômica.
Podemos liderar o planejamento da mobilidade urbana com foco no transporte multimodal integrado do setor, revitalizando o transporte ferroviário de cargas e incrementando a capacidade da atividade portuária. Basta visão estratégica, capacidade de articulação e politicas publicas compatíveis com nossas características regionais. Podemos alavancar nosso desenvolvimento a partir da exploração desta variável criada por nossa vocação natural. Daríamos respostas a importância que nos pertence no cenário econômico nacional e internacional.
Uma localização geográfica privilegiada conspira a favor de nosso município.
A área onde propomos a implantação do projeto está localizada a 30 kms do porto do Rio de Janeiro; a 15 kms do Aeroporto Internacional Tom Jobim -Galeão – e às margens da Rodovia Washington Luís. Próximos 8 kms da Via Dutra, principal artéria de transporte de cargas na ligação norte-sul do país; distante 6 kms do traçado do Arco Metropolitano, conta em seu interior, ainda, com uma malha ferroviária para o transporte de cargas (limite do bairro São Bento) com ramificações que levam seus trilhos a todas as regiões produtoras e principais mercados do sul, centro-oeste e nordeste do pais.
Temos uma integração natural da infra-estrutura logística multimodal e eixos de transporte de capilaridade com as 4 regiões mais ricas do território nacional. Seríamos o maior centro armazenador e distribuidor de mercadorias para exportação e importação do Brasil. Lá podem ser garageados simultaneamente 3.000 caminhões-carretas que deixariam de circular no horário comercial nas saturadas ruas e avenidas da Região Metropolitana. Milhões de toneladas de CO² deixariam de ser emitidas. Os motoristas de caminhão teriam toda assistência concentrada na “cidade-logística” com hotéis, bancos, oficinas, postos de abastecimento, moleiros, borracharias, restaurantes e áreas de lazer. Serviços de agenciamento de fretes otimizaríam a cadeia de serviços, garantindo aos caminhoneiros frete em escala, sem as tradicionais e longas esperas quando dormem nos postos de abastecimento esperando novo frete. Para não retornarem ás suas localidades de origem “batendo carroceria” a agência intermediaria novos contratos, o que influenciaria positivamente nos custos do frete. A área tem capacidade para armazenar 100.000 containers que vindos dos EUA, Europa ou da China seriam distribuidos para o interior do país pela nossa malha ferroviária reduzindo custos dos transportes, além de atrair uma EADI – Estação Aduaneira do Interior – conhecida como “Porto Seco” para realização dos despachos aduaneiros dentro de nosso território.
Duque de Caxias daria a sua contribuição na redução do chamado “custo-Brasil”.
Precisamos explorar as potencialidades econômicas de nosso território e nos preparar para enfrentar o cenário futuro de ameaça ao desenvolvimento de nossa cidade. O documento DECISÃO 2010-2012 publicado pela FIRJAN – Federação das Industrias do Estado do Rio de Janeiro- mapeou investimentos públicos e privados de mais de R$ 120 bilhões, apontando para criação de grandes pólos desenvolvimentistas em um cinturão fora de Duque de Caxias ( COMPERJ, CSA, Complexo de Porto-Açú). O quadro de fomento deu maior competividade aos municípios de Itaboraí, Volta Redonda, Campos e cidades adjacentes que estão atraindo empreendimentos para a cadeia produtiva, pelas potencialidades econômicas que apresentam. Enquanto isso, Duque de Caxias, desarticulada para atração de investimentos, pode assistir a estagnação de seu crescimento econômico e consequente queda de nossa arrecadação, diante de um acentuado crescimento populacional e os consequentes impactos das demandas sociais sobre o orçamento municipal. Ao longo da história nossa cidade já foi a 8ª maior arrecadação do Brasil, hoje, somos a 15ª.
Governada por gestores, que administraram Duque de Caxias como se “tocassem” uma “birosca em Xerém” ou “se puxassem uma carroça no Dr. Laureano”, esta locomotiva econômica se recente da ausência de governantes qualificados, para ocupar seu lugar no mapa do desenvolvimento econômico, cientifico e tecnológico nacional. O município administrado de forma artesanal,não priorizou projetos como a criação da Plataforma Logística Multimodal como projeto estratégico para recolocar nossa cidade no jogo do crescimento. Bastaria vontade politica e capacidade de articulação nas 3 esferas de poder já que o gigantesco terreno pertence á União e com a interveniência do estado foi repassado ao município com direitos de exploração por 50 anos renováveis por mais 50.
Os cidadãos daqui estão fazendo a sua parte. A prefeitura precisa despertar de sua letargia e sua ótica provinciana para imprimir uma gestão compatível com nossa vocação natural. Precisamos sair do atraso, buscando novas alternativas de gestão publica, para inserir nossa cidade em um contexto político-econômico de relevância nacional. Alguns exemplos já demonstram o caminho a seguir. A implementação dos CVT’s (Centros Tecnológicos Vocacionais), que estão profissionalizando a mão-de-obra em Duque de Caxias, representam o primeiro grande passo rumo ao futuro: investimento publico no principal patrimônio de uma cidade: O ser humano.
A qualificação profissional aposta no talento do operário caxiense, atende uma demanda nacional e pode ser nossa reação às perspectivas de estagnação. Os cursos de capacitação técnica começam a transformar nossa cidade em exportadora de mão de obra qualificada para o pais, iniciando um ciclo virtuoso que começa na qualificação profissional, gera empregos para os moradores fazendo o dinheiro circular na cidade, incrementando as vendas do comercio, aumentando a arrecadação de impostos. Atendendo nossa vocação Duque de Caxias recebeu uma faculdade com curso superior na área logística, articulada pela Secretaria Estadual de Ciencia e Tecnologia. A prefeitura precisa fazer a sua parte.
Basta ter sensibilidade e compromisso com esta cidade-estado.

Secretaria de Cultura de Duque de Caxias realiza nova edição de Concurso de Fotografia - Cultura

A Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias está com inscrições abertas para o seu 2° Concurso de Fotografia.

Com o tema “Um Olhar Sobre Duque de Caxias”, o concurso estará com inscrições abertas até 20 de junho. Serão oferecidos prêmios em dinheiro no valor de R$ 1.500 para o primeiro lugar, R$ 1.000 para o segundo e R$ 600 para o terceiro. A solenidade de premiação acontecerá no dia 25 de Agosto.
O concurso é aberto para maiores de 18 anos, fotógrafos amadores ou profissionais, morador ou não da cidade. É vedada, porém, a participação de qualquer funcionário, detentor de cargo e/ou prestador de serviço da Prefeitura de Duque de Caxias, em todas as suas esferas. Cada interessado poderá participar com até cinco trabalhos cada, mas só poderá ser premiado uma vez. As inscrições serão recebidas de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, na Superintendência Municipal de Turismo, localizada na rua Ailton da Costa, 115, sala 610, bairro 25 de Agosto. O 1º Concurso de Fotografia do município, denominado “Caxias em Flash”, contou com 105 trabalhos inscritos e se realizou em setembro de 2002, nas categorias Natureza, Cotidiano, Patrimônio Histórico-Cultural e Arquitetura. Ele contou com premiação em dinheiro e menções honrosas.
Os trabalhos inscritos deverão retratar algo de dentro dos limites de Duque de Caxias e mostrar, obrigatoriamente, alguma relação do homem com a cidade (o cotidiano ou a integração do homem com o meio ambiente e com os monumentos históricos e culturais do município: rios, lagos, árvores, praças, parques, jardins, plantas, animais, pessoas, áreas, etc.). Não serão aceitas fotografias que já tenham sido publicadas ou exibidas em outros concursos e exposições nem que contenham qualquer tipo de propaganda ou publicidade. A seleção dos premiados obedecerá a critérios técnicos, estéticos e artísticos e será realizada por profissionais de fotografia indicados pela comissão organizadora do concurso. A comissão é formada por membros da Secretaria de Cultura e Turismo.
Segundo o Superintendente de Turismo Daniel Eugênio, após a divulgação dos premiados terá início na Biblioteca Pública Governador Leonel Brizola a exposição “Um Olhar sobre Duque de Caxias”, que será composta de 30 imagens selecionadas entres as participantes do concurso. A exposição irá até o dia 30 de setembro.
Mais informações sobre o concurso podem ser obtidas na Superintendência de Turismo, através do telefone (21) 2671-1120, ramal 8, no horário comercial.

sábado, 26 de maio de 2012

Agora é oficial – PSB tem o apoio do PT em Duque de Caxias - Política

Resolução da Comissão Executiva Nacional do PT – Duque de Caxias.


Leia a íntegra do documento aprovado pelos membros da CEN nesta quinta-feira (24)
A Comissão Executiva Nacional, reunida em São Paulo no dia 24 de maio de 2012, decide:
1) Propor o apoio do PT à candidatura do PSB na cidade de Duque de Caxias/RJ;
2) Apresentar um(a) candidato(a) a vice-prefeito(a) para compor a chapa majoritária;
3) Propor a composição com o PSB na chapa de vereadores(as);
4) Abrir o debate sobre a definição do programa de governo, da coordenação e linha de campanha e da futura composição da administração municipal;
5) Abrir o debate com a direção do PSB no Rio de Janeiro para compor chapas encabeçadas pelo PT em outras cidades do Estado.
São Paulo, 24 de maio de 2012.
Comissão Executiva Nacional do PT

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Maior arrecadador de ICMS tem o menor IDH - Duque de Caxias

Há algo de errado na gestão pública de Duque de Caxias.

O município ocupa a 15ª posição nacional em arrecadação de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), mas no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) _ que mede a qualidade de vida da população através de itens como educação, longevidade, renda da população _ patina no 52º lugar entre os 92 municípios do estado. O contraste aparece claramente quando esses dados são confrontados: o IDH médio é 0,753 (bem abaixo dos 0,886 de Niterói, o primeiro colocado), enquanto a arrecadação, em 2007, alcançou R$ 335 milhões, uma montanha de dinheiro que, num ranking nacional, coloca Duque de Caxias à frente de Curitiba e Salvador.
Esses dados são oficiais e estão reproduzidos no livro Retratos da Baixa Fluminense, de autoria do deputado Alexandre Cardoso, lançado há pouco mais de um mês em Duque de Caxias. Resultado de dois anos de levantamento, os indicadores apresentados no livro revelam um paulatino empobrecimento da Baixada Fluminense e, especialmente, de Duque de Caxias. O município vem sendo sacrificado nos setores mais importantes para a população, como educação, saúde e segurança.
Os dados divulgados pelo Ministério da Educação sobre o Índice de Educação Básica (IDEB) revelam um verdadeiro caos nas escolas municipais. E não é de agora. Em 2005, por exemplo, entre 88 municípios do estado avaliados, a nota dos anos iniciais da educação (até 4ª série) colocou o município em 76º lugar. Em 2007, o município ficou na 73ª posição entre os 91 avaliados. O fosso se ampliou em 2009: Duque de Caxias ocupou o último lugar no IDEB.
Nos anos finais da educação básica (até 8ª série), a tragédia se repete. Duque de Caxias ficou em 72º lugar entre os 73 municípios avaliados em 2005, 80° lugar entre os 83 avaliados em 2007 e em último lugar no IDEB de 2009.
Igualmente preocupante é a gestão da saúde pública de Duque de Caxias. O indicador mais dramático está na forte queda do número de leitos do municípios, esvaziamento que se verifica desde 1981, quando o governo federal transferiu para os municípios a atribuição de gerir esse setor. O livro Retratos da Baixada Fluminense mostra, segundo dados do DATA-SUS, que nesse período o número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) despencou de 1902 para 979 em 2008, enquanto a população aumentou, de 575.814 mil habitantes em 1980 para 842.687 em 2007.
“Os problemas vêm se agravando desde 2005. Os administradores municipais assistem o empobrecimento, mas não buscam, efetivamente, uma articulação com os governos estadual e federal para enfrentar os problemas. A população cresceu na mesma medida em que a gestão pública na educação, saúde e segurança pública foi se apequenando. O que se verifica é que as ações públicas para reverter o quadro são pífias e não surtem resultado”, diz o deputado Alexandre Cardoso.
Segundo os dados publicados no livro, os números sobre segurança também são alarmantes: de 2008 a 2009, houve um aumento de 60,9% na apreensão de drogas, o que revela uma explosão no consumo, especialmente do crack, que se transformou num flagelo para Duque de Caxias em decorrência do alto envolvimento de jovens que abandonaram a família e a escola e passaram a ocupar espaços públicos para se drogar.
No mesmo período cresceram também outras modalidades de crime. Os latrocínios (roubo seguido de morte) aumentaram 9,1%; os assaltos a pedestres, 14,8%; os estupros, 50%; os roubos de carro 4,2%; e, os homicídios, 2,3%.
“Duque de Caxias precisa passar por um choque de gestão”, afirma o deputado Alexandre Cardoso.

Fonte: http://www.caxiasdigital.com.br

A gente não quer só comida - Cultura – por André de Oliveira

Duque de Caxias, potência econômica, não apresenta a mesma pujança nos indicadores sociais, entre eles a cultura.

Apesar de possuir uma rica história, vários movimentos culturais, artistas de renome e equipamentos de qualidade, não vemos isso se converter em bens culturais para a população, resultado da falta de uma estratégia voltada ao setor.

É preciso criar uma nova forma do fazer cultural, construída democraticamente pelo tecido social que compõem o grande mosaico cultural da cidade, com sua diversidade de cores, sabores e ritmos.

Pensando nisso um grupo de ativistas culturais se reuniu no dia 21 de maio desse mês para elaborar uma proposta para o setor, que dê condições para que artistas e produtores culturais possam desenvolver seu sonhos.

Nossa cidade conta com alguns equipamentos culturais, temos : 10 salas de cinema, 05 teatros, 03 museus, além de várias instituições que desenvolvem diversos projetos culturais. O que nos falta é uma política clara para o setor. O orçamento destinado a pasta para este ano foi de R$ 3.635.000,00, o que representa 0,18% do total do orçamento da Prefeitura de Duque de Caxias, desse montante cerca de 70% é destinado para custeio, ou seja para pagar pessoal, luz, etc…Ou seja, o investimento no setor é quase zero.

O que precisamos é mudar o conceito de acesso às verbas e equipamentos públicos, que elas sejam feitas através de editais, claros, transparentes e democráticos. Que oportunize artistas e produtores de todos os distritos a também participarem de forma igualitária.

Precisamos acabar com a política dos amigos e evoluir para uma política do cidadão, essa ideia é que norteia esse grupo de pessoas que pensam a cidade e acreditam que ela pode ser uma das referências no campo da cultura para todo o país.


Fonte: http://www.caxiasdigital.com.br

 

terça-feira, 22 de maio de 2012

Duque de Caxias: Mobilidade Urbana e Caos – Transportes

Um colapso total no trânsito se anuncia para Duque de Caxias.
O modelo artesanal de gestão da mobilidade municipal é ineficaz, diante do crescimento infinito de carros, nas subdimensionadas ruas da cidade. A frota de Duque de Caxias registrada no DETRAN-RJ, em janeiro de 2001 era de 126.179 veículos. Em abril de 2012, registramos 234.968 veículos, um aumento de 80% em 10 anos. As ruas não crescem na mesma proporção.
Pesquisa do PDTU (Plano Diretor de Transportes Urbanos) computou em nosso território 800 mil viagens-dia, motorizadas e não motorizadas. Nas ligações metropolitanas, a pesquisa revela um tempo de viagem Duque de Caxias/Rio entre as 6.30 e 9.30 hs, pela Linha Vermelha, de 29 kms/hora. Este tempo chegará a 11 kms/hora em 5 anos caso não aconteçam investimentos estruturais. Ou seja: Poderemos levar 3 horas de viagem para o Rio de Janeiro se não optarmos por um planejamento integrado.
Soluções, como a criação da linha 6 do metrô, a extensão da T5 (corredor exclusivo de ônibus Penha-Barra) até a Av. Presidente Kennedy e a construção do viaduto do Gramacho sobre a linha férrea não saíram do papel. Uma crônica falta de recursos restringe nossa capacidade técnica, em propor um plano de mobilidade capaz de democratizar o uso dos espaços públicos. Não dispomos de banco de dados com indicadores, como fluxo veicular por hora/área, demanda de passageiros por trajeto, hábitos de deslocamento, tempos de espera, frequência dos serviços concedidos, pontos de conflito de tráfego e outras informações que orientem decisões sobre alternativas integradoras das redes viárias e de transportes.
Para enfrentarmos o problema precisamos propor a racionalização do sistema de trânsito e transporte focando em politicas de integração intermodal física e tarifária. Mas, sem qualificação técnica em planejamento a prefeitura não cria soluções integradas do trânsito, transporte uso e ocupação do solo público. Suas ações são pontuais, estanques e desagregadas. O resultado são constantes engarrafamentos, que já não tem hora para acontecerem atormentando a vida dos motoristas, acirrando emissões que causam aquecimento global e provocando prejuízos econômicos. Esta desordem no trânsito, eleva os custos operacionais do transporte coletivo, que acabam repassados para os usuários.
Não se trata de buscar culpados.
Ao contrário a histórica luta politico-partidária, marcada pela falta de conteúdo programático, não contribui para um debate lúcido e isento, capaz de apontar soluções exequíveis para o que poderá ser a maior demanda da sociedade duque-caxiense nos próximos anos.
Uma das causas de nossos problemas é externa.
Nosso trânsito sofre importante impacto das múltiplas, complexas e dinâmicas influências da circulação na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro (RMRJ) formada por uma estrutura heterogênea com diferentes padrões urbanísticos e sociais. Sua expansão coincidiu com eixos de fluxos naturais configurados pela topografia que orientaram a construção dos principais corredores de transporte.
Não se constituiu a partir da plancheta de um arquiteto.
Com desenho institucional anacrônico a Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresenta um vácuo de autoridade, que seja dotada de poder legal, para intervir no conjunto de uma malha rodoviária que tem capilaridade nos 20 municípios que a compõe. Este modelo gestor, inconsistente, não oferece soluções eficazes a curto e médio prazo, que minimizem os impactos, por ela causados, dentro de nossa cidade.Nossa exclusão é agravada pelo mapa de investimentos públicos que miram na performance da mobilidade urbana, encomendada pelos interesses de empreiteiras, e pelo conceito de organização dos serviços de transporte coletivo de passageiros, feitos sob a ótica mercadológica das empresas de ônibus.
A falta de articulação politica municipal consolida a visão estatal segregada e focada, exclusivamente, nas ligações com origem e destino na cidade do Rio de Janeiro (nos eixos Zona Sul-Zona Oeste -Zona Norte), como as BRT’s e a expansão das estações de metrô Ipanema-Barra, com traçado linear atendendo o calendário esportivo da capital do estado. A concentração de recursos estaduais e federais no território da cidade maravilhosa é incompatível com o perfil do adensamento populacional e as características do crescimento econômico, que expandiram o perímetro da RMRJ para o entorno da cidade do Rio de Janeiro.
Ficamos por nossa conta.
Enquanto isso, o tronco Baixada Fluminense-Rio, fortemente afetado pelo crescimento da demanda de passageiros, apresenta baixo nível de integração e da qualidade de seus serviços de transporte coletivo, estimulando o aumento da frota particular que abarrota as ruas. O município, de forma isolada, não formula respostas ao caos do trânsito, cuja origem, muitas vezes, está em outras esferas de poder.
A cidade é cortada pela BR 116 – Rio Magé e BR 040 -Washington Luís – de grande importância no sistema viário nacional. Margeando nosso território a Via Dutra – maior via de circulação de cargas do Brasil -. A Linha Vermelha e a Av. Brasil completam um grupo viário que atendem o transporte de 70% de cargas e passageiros da RMRJ. Este fluxo irradia influências no trânsito de Duque de Caxias. Ruas, avenidas, estradas e rodovias são, na prática, conexas e entrelaçadas em rede única para efeito de circulação de veículos. Porém, a organização e fiscalização do trânsito é distribuída por três esferas de poder – municipal/estadual /federal – com autoridades fracionadas em diferentes trechos do mesmo sistema viário. Cada um “cuida de seu quadrado” mas ninguém é responsável pelo conjunto.
Este modelo institucional anacrônico é impotente, por exemplo, diante de gigantescos engarrafamentos diários pela manhã, provocados por um ponto de ônibus no Rio de Janeiro. Localizado após a White Martins, o ponto de embarque de passageiros gera retenções na alça de entrada do viaduto que liga a Rodovia Washington Luís com a Av. Brasil criando engarrafamentos quilométricos na BR 040 que por sua vez, impactam no trânsito de Duque de Caxias, já que os motoristas fogem pela Vila São Luís ou pelas ruas do Bairro Beira-Mar para se livrar do engarrafamento. Um simples carro enguiçado na Linha Vermelha gera engarrafamento que refletem no trânsito de nossa cidade.
A quem compete, legalmente, sanar problema de circulação que nasce no Rio de Janeiro, cresce na rodovia federal e impacta no trânsito de Duque de Caxias? O único órgão criado para debater a região metropolitana, AMTU ( Agencia Metropolitana de Transportes Urbanos) possui poder fluído. Discute problemas e propõe soluções , mas não conta com dotação orçamentária, corpo executivo nem autoridade legal para implementar suas decisões.
O sistema viário metropolitano administrado por diferentes atores tem características distintas e peculiares que não conversam entre si. Neste cenário, Duque de Caxias é o município que sofre os maiores impactos já que estamos na principal porta de entrada da RMRJ com mais de 25 milhões de viagens-dia sendo 15 milhões motorizadas. Nossa posição geográfica e nossa vocação logística justificam um tratamento diferenciado por parte do estado em termos de investimentos.
Duque de Caxias precisa propor ao governo do estado a criação de um instrumento de gestão permanente, articulado e coordenado com todos os municípios, capaz de racionalizar o sistema de transportes metropolitanos e com poder de indicar a prioridade nos investimentos em infra-estrutura. O planejamento de transportes da RMRJ exige um processo contínuo, com mecanismos que agreguem dados estatísticos dos municípios integrando seus respectivos órgãos a uma esfera de decisão única e hierarquicamente eficiente que garanta seu continuo monitoramento, revisão e atualização.
Porque nós devemos propor um novo do formato institucional da RMJR?
Porque, dentre todas as cidades, Duque de Caxias é a que sofre os maiores impactos negativos da circulação de bens e serviços pela 2ª maior área metropolitana do Brasil. O colapso do sistema viário é eminente e terá graves consequências econômicas para nossa cidade. Este cenário exige uma revisão dos conceitos de planejamento ou a necessidade de recriá-los.
As razões expostas, justificam nossa preocupação com a revelação feita pelo sub-secretário de transportes de Duque de Caxias sr. Abrahão Lincon de que a Secretaria o município estaria “finalizando um edital de licitação das empresas de ônibus”. Não obstante, a boa intenção e o reconhecido esforço dos membros daquele órgão, lembramos a pública e notória falta de estrutura técnica disponível para elaboração de um projeto básico responsável e consequente da gestão trânsito/ transportes de nossa cidade. Quais seriam os critérios que orientam este edital?
O governo municipal precisa buscar legitimidade com a realização de audiências públicas dando transparência e informações como IPK das linhas, as características tecnológicas dos veículos, os valores das outorgas e conceito de operação. Sem um Plano Diretor de Transportes estabelecendo um reordenamento hierarquizado do sistema viário, para efeitos de circulação, e considerando a integração multimodal dos sistemas de grande, média e pequena capacidade de transportes, estaremos legalizando o atraso. Hoje não dispomos de corpo técnico nem estatísticas confiáveis para elaborar um plano com a necessária perspectiva de cenários futuros, que agora apontam para o colapso total no trânsito de Duque de Caxias. Não temos um engenheiro sequer, no quadro de funcionários da prefeitura com especialização em trânsito ou transportes.
Provavelmente estaremos empreendendo uma marcha da insensatez legalizando a operação de ônibus e perpetuando o caos e a desordem no trânsito de Duque de Caxias.
Precisamos primeiro, humildemente , nos qualificar para planejar a mobilidade urbana.


PSB ouve a cultura em Duque de Caxias - Cultura

Depois de ouvir as reivindicações dos moradores dos diversos bairros de Duque de Caxias, o diretório municipal de Duque de Caxias do Partido Socialista Brasileiro (PSB), promove uma edição especial do projeto ‘PSB Quer Ouvir Você’.
O encontro temático reuniu pessoas ligadas a cultura do município para debaterem sobre as expectativas e o que deve mudar na cidade nesta área. As ações nos distritos não estão encerradas, em breve novos encontros serão realizados, dando a oportunidade à população de expor suas ideias e sugestões.
O encontro teve a participação do presidente estadual do PSB, deputado federal Alexandre Cardoso que classificou como fundamental para o município por oferecer aos representantes do setor, a chance de discutir como a cultura deve chegar ao morador da cidade. “Este modelo de fazer uma parceria com os segmentos foi posto em prática em Curitiba, Belo Horizonte e em Pernambuco, cidades e estado administrado pelo PSB. Não podemos imaginar que o artista viva esperando o dinheiro cair do céu. As prefeituras precisam ter um modelo que associe atividades culturais e ao lazer. A cidade poderia ter, por exemplo, um espaço que abrigasse desde uma quadra poliesportiva , restaurantes, área para exposições e shows. Considero fundamental que a população tenha a cultura no seu cotidiano”, afirmou o presidente estadual do PSB.
O historiador Alexandre Marques explicou que a Secretaria Municipal de Cultura tem um orçamento para o setor na faixa de R$ 2 milhões. “ Atualmente são investidos 0,18% do orçamento nesta área, o ideal seria aumentar este percentual para 1%, como determina a legislação federal “, disse.
A dificuldade de acesso a verba pública, falta de política de apoio ao artista independente, a pouca operacionalidade do Conselho Municipal de Cultura foram algumas das criticas feitas pelos participantes do encontro.
Na avaliação de PH, representante dos grupos de Hip Hop, é importante que o poder público leve a cultura às comunidades carentes. “ Acho muito bom que a cidade tenha vários museu, mas defendo a ideia da Secretaria de Cultura de Caxias criar projetos que atendam as comunidades carentes que não têm acesso a teatros, museus e shows”, propôs.
Entre as propostas que poderiam mudar o quadro da Cultura no município,está a descentralização e democratização das atividades culturais, implantar um programa de incentivo a leitura, implantar a lei de municipal de incentivo à cultura, incentivar as Parcerias Público- Privada (PPP).

Fonte: PSB Caxias

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Um dos 15 municípios mais ricos do país, Duque de Caxias é antiexemplo na área de saneamento


Rio de Janeiro Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 25,7 bilhões, o município fluminense de Duque de Caxias é a 15ª maior economia municipal do Brasil, segundo dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, a cidade da Baixada Fluminense poderia ser vista como um antiexemplo na área de saneamento básico.
Um estudo divulgado pela organização não governamental Trata Brasil coloca Duque de Caxias entre os dez municípios do país com mais de 300 mil habitantes com os piores índices de coleta e tratamento de esgoto assim como outros três vizinhos da Baixada: Nova Iguaçu, São João de Meriti e Belford Roxo.
Segundo o secretário municipal do Meio Ambiente de Duque de Caxias, Samuel Maia, o problema é centenário, mas nunca chegou perto de ser resolvido. Maia explica que troncos coletores [tubulação do sistema de esgoto] chegaram a ser instalados nas décadas de 1980 e 1990, mas boa parte nunca foi usada.
A maior parte do esgoto, assim, vai para fossas, sumidouros [local por onde se escoa água] ou é jogada diretamente nos cursos d'água ou nos reservatórios de Caxias, que deságuam na Baía de Guanabara. Segundo Maia, o resultado é a alta incidência de doenças relacionadas à falta de saneamento para a população de 855 mil pessoas.
Você tem uma incidência enorme de doenças, como de pele, e de vetores de doenças. Além disso, você contamina canais e rios, e isso também traz um prejuízo à qualidade de vida das pessoas, disse o secretário.
Apesar do município ter uma economia maior do que a dos estados do Acre, do Amapá e de Roraima juntos, o secretário diz que Duque de Caxias não tem capacidade financeira para arcar com os custos de implantação de uma rede coletora de esgotos e de estações de tratamento.
Maia informou que a responsabilidade pelo esgoto de Caxias é da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), que, segundo ele, cobra os usuários da cidade pelo serviço de coleta, mas não executa a função.
Segundo o gerente da Cedae responsável pela Baixada Fluminense, Armando Vieira Júnior, no entanto, a companhia é responsável apenas pela coleta e pelo tratamento de esgoto do sistema já em operação. A expansão da rede, que hoje atende a apenas 15% do município, de acordo com a Cedae, seria tarefa da prefeitura.
Fonte: Jus Brasil

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Concer reforça atendimento na BR-040 durante o feriado


A Concer vai reforçar o atendimento nas três praças de pedágio da BR-040 entre o Rio de Janeiro e Juiz de Fora durante o fim de semana prolongado pelo feriado do Dia do Trabalho. Sessenta e cinco papa-filas vão atuar nas praças de Duque de Caxias, Areal e Simão Pereira, dando mais agilidade  ao tráfego esperado para o período de sexta-feira (27) a segunda (1º), estimado em 247,7 milveículos
Também haverá reforço no serviço de reboques à disposição dos usuários.
As praças de pedágio da BR-040 ficam situadas nos kms 104 (Duque de Caxias), 45 (Areal) e 816 (Simão Pereira). Em cada uma delas, o motorista conta com o posto do Serviço de Informação ao Usuário, espaço climatizado que oferece água gelada, café, banheiros e atendentes treinados que fornecem informações em geral sobre a rodovia. O serviço funciona 24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
O Centro de Controle Operacional, que monitora as condições de trânsito e clima na rodovia durante 24 horas por dia, aumentará o número de reboques para remover veículos com pane mecânica, principalmente em trechos de maior circulação de usuários, como na Baixada Fluminense e Serra de Petrópolis.
Fonte: JB

Duque de Caxias promove passeio ciclístico no Dia do Trabalhador

O Dia do Trabalhador, em Duque de Caxias, será comemorado com pedaladas. Um grande passeio ciclístico marcará os festejos do 1º de Maio na cidade. A expectativa é que o evento reúna 10 mil atletas, além de familiares. As inscrições estão abertas. Os dois mil primeiros inscritos receberão o kit promocional (sacola, camiseta, boné esqueeze). O percurso será de 15 quilômetros e a saída está programada para as 9h, do estacionamento do supermercado Carrefour, na Vila São Luís.

As inscrições para o passeio ciclístico poderão ser feitas em escolas da rede municipal, praças públicas, na Vila Olímpica e postos volantes. A chegada será na Praça do Pacificador, no Centro, e serão sorteados um carro 0 Km, três motos, cinco TVs de LCD, cinco fogões, 50 bicicletas e vários brindes. O evento tem a realização da Alla – Agência de Ideias, com apoio da prefeitura de Duque de Caxias e da Associação dos Lojistas do Polo Automotivo de Duque de Caxias (AlpADuc).

Nas Praças do Pacificador (Centro), Humaitá (25 de Agosto), Roberto Silveira (25 de Agosto), na Vila Olímpica (Rua Garibaldi s/n, 25 de Agosto) e nos postos volantes, as inscrições serão realizadas até momentos antes do evento, a partir das 8h. Nas escolas municipais, os interessados podem se inscrever de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A ficha de inscrição, que o ciclista preencherá com seus dados pessoais, será colocada em urnas. Só concorrerão aos prêmios quem estiver na Praça do Pacificador durante o sorteio e tiver um documento que o identifique com as informações prestadas anteriormente.

Após a saída do Carrefour, os ciclistas vão seguir em comboio, acompanhados por um carro balizador, pela Av. Expedicionário José Amaro, passando pelos principais ruas da Vila São Luís, Itatiaia, Centenário, Centro e 25 de Agosto, até a Praça do Pacificador.

A festa do Dia do Trabalhador será encerrada na Praça do Pacificador com shows de hip-hop e apresentações da escola de samba mirim Pimpolhos da Grande Rio, da Velha Guarda da Grande Rio, do intérprete Nego do Império Serrano e do grupo Urbanos, que fará acrobacias de bicicletas. A MPB também estará representada nas interpretações de Márcia Guedes e Kênia Melo. 

Precedendo o evento do dia 1º de maio, haverá passeios, às 9h, em Xerém (dia 28), Santa Cruz da Serra (dia 29) e Jardim Primavera (dia 30). Em cada uma destas localidades o percurso será de 4 Km, com direito a sorteio de brindes.



Fonte: Baixada Fácil

Reduc receberá gás metano captado no Aterro de Gramacho


O gás metano captado no aterro controlado de Gramacho passará a ser fornecido para a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) em maio. Dos recursos obtidos com avenda do gás metano, 18% serão destinados à recuperação ambiental do bairro de Jardim Gramacho. A informação foi confirmada pelo secretário do Ambiente, Carlos Minc, ao falar sobre o Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam), no Clube de Engenharia, no Centro do Rio.
Segundo Minc, a comercialização do gás metano, explorado pela empresa  Novo Gramacho no aterro controlado de Gramacho, irá gerar créditos de carbono. Parte dos recursos provenientes desses créditos (18%) será investida para recuperar e urbanizar o bairro de Jardim Gramacho.
- Além desta verba, vamos tentar captar recursos do Governo Federal e de outros órgãos para recuperar esse bairro - afirmou.
Sobre o Psam, que conta com recursos de R$ 1,13 bilhão – sendo R$ 800 milhões do BancoInteramericano de Desenvolvimento (BID) e R$ 330 milhões do Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental) – Minc afirmou que o programa permitirá tratar 4.000 litros de esgoto por segundo antes do seu despejo na Baía de Guanabara.
O secretário do Ambiente destacou o avanço no saneamento da Baía de Guanabara e relembrou que, em 2007, apenas 2 mil litros de esgoto por segundo recebiam tratamento.
- Atualmente, estamos tratando 6 mil litros de efluentes por segundo e queremos chegar ao final do governo, em 2014, com 12 mil litros de esgoto tratado. Vamos chegar a 2016 com 16 mil litros de esgoto por segundo recebendo tratamento, um compromisso olímpico do governo - afirmou.
Segundo Minc, além do esgoto, a poluição industrial e os lixões são os grandes vilões que contribuem para a degradação da Baía de Guanabara. O secretário lembrou que um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com a Reduc, no valor de R$ 1 bilhão, obriga a refinaria a investir, principalmente, em mudanças tecnológicas.
- Isto permitirá à refinaria reduzir em 90% o esgoto industrial e óleo lançados na Baía de Guanabara, além de reduzir em 85% suas emissões de poluentes - afirmou, acrescentando que, até o final deste ano, todos os lixões do entorno da Baía de Guanabara serão erradicados.
Minc disse que o Comperj vai utilizar como água industrial esgoto tratado na ETE Alegria, no Caju. Segundo ele, cerca de mil litros por segundo de esgoto tratado será captado pelo Comperj para ser utilizado com finalidade industrial. Esse volume de esgoto passará por tratamento terciário para, em seguida, ser reutilizado.
O secretário destacou que, ao contrário do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), a população poderá acompanhar o andamento das obras do Psam pela internet, e que a Secretaria de Estado do Ambiente vai intensificar a articulação com os municípios.
- Com o PDBG, não havia transparência no andamento das obras, não havia articulação com os municípios e não foi usado recursos internos para fazer as redes de esgotamento sanitário e as elevatórias. As Estações de Tratamento de Esgoto foram construídas com recursos externos. Conclusão: tínhamos quatro ETEs (Sarapuí, Pavuna, São Gonçalo e Alegria) secas, tratando zero litro de esgoto. O Psam terá total transparência, vamos nos articular com os municípios e nossa prioridade será a implantação de redes coletoras de esgoto - disse. 
Fonte: JB